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À luz do novo amanhecer


Reação/Negação

A negação/reação não só é responsável por mais de 85% das doenças segundo a OMS (por ser a fonte geradora de stress), como é o maior inimigo do desenvolvimento pessoal e da prosperidade do ser humano. Ou seja… a negação é uma “tomada de força” (resistência), usada contra nós mesmos.

Qual o porquê dessa incoerência? Antes de tudo, temos que estar cientes de que, apesar dos galopantes avanços tecnológicos e da assombrosa evolução da chamada “inteligência artificial”, o sistema dominante instituído, e a humanidade em geral, ainda se comportam como se ainda não tivesse saído da idade da pedra lascada. E, como prova disso, temos a forma arcaica e contraditória com que se lutou contra a pandemia, numa altura, em que, tanto se fala em defender a natureza e o planeta.

Como funciona a negação?

Negação/rejeição/reação são 3 palavras que significam resistência. Como tudo começa? Não podemos num artigo traçar as linhas mestras, ou definir a causa que nos levou a um estado de defesa (resistência). Só uma abordagem profunda e individual, numa sessão terapêutica de gestão de stress, por um profissional experiente pode clarear a causa individual.

Mas de uma forma genérica, podemos elucidar o porquê, do tamanho disparate de negar ou rejeitar o que a vida generosamente nos oferece. Na verdade; este absurdo de resistir ao que a vida generosamente nos oferece está diretamente ligado ao paradigma separatista da dualidade, materialista. Assim como estamos ancorados na ilusão da aparência, numa determinada altura da nossa vida criamos negação (resistência), para nos defendermos de coisas que achamos, através da ilusão da aparência, serem uma ameaça de dor, falta ou sofrimento. Quando optamos por reagir, estamos convictos que resolvemos o problema, mas na verdade, damos início a uma espiral de situações que se não forem corrigidas a tempo, acabam, no fracasso, na falência, numa doença crónica, que pode ou não levar a uma mesa de cirurgia.

Posso deixar aqui alguns dos infindáveis exemplos possíveis, que nos levam ao estado de resistência, com que depois rejeitamos ou negamos qualquer coisa que a vida generosamente nos oferece. Um exemplo pessoal, entre os 11 e 12 anos, frequentei uma escola maravilhosa, onde todos os alunos dos mais velhos aos mais novos, vivíamos numa paz paradisíaca. Para manter o alto padrão de qualidade, tinha algumas pequenas regras, uma delas, era não manter um aluno reprovado. Eu reprovei e fui rejeitado (convidado a sair).  Quando um mês depois, fui convidado para uma escola semelhante, a minha primeira reação foi negar (na verdade o que mais desejava), para não correr o risco de ser rejeitado. Ou seja…, através desta ilusão, acabei por me rejeitar a mim mesmo.

Nos relacionamentos, esta atitude é muito comum. A pessoa rejeita-se para não permitir novos relacionamentos. Estas atitudes insanas, resultam da hipnose psicótica, em que nos encontramos inseridos. Tanto a criança, que não come para punir ou chatear a progenitora, como, o adulto que se priva do que ama, somente para punir alguém, com quem tem algo em aberto. São exemplos de insanidades que somente nos darão mais e mais sofrimento.

Será que quando estamos em estado de negação/rejeição, temos consciência do mal que nos causamos? Claro que não; quando agimos assim, estamos sobre hipnose, não temos consciência que esse tipo de comportamento só nos vai trazer mais e mais sofrimento. Tanto sofrimento imediato, transformado em stress e ansiedade, como o dar início a uma espiral interminável de resistência, stress, medo.

O mais grave é que nenhuma área da vida fica imune ao inferno do medo, criado pela negação. E quanto mais resistimos, mais medo e inferno criamos.

 Como fazer para nos libertamos deste sem fim, que nos projeta no inferno existencial?

A solução é simples e eficaz; embora fora da compreensão dos mais adormecidos. Começa e acaba, em aceitarmos a nossa verdadeira essência divina e vivermo-la somente. E o inferno existencial transforma-se em paraíso.

 Vou tentar esclarecer, tem calma…, todos sabemos que somos seres espirituais a passar por uma experiência material. Certo? Sabes também que és feito à imagem e semelhança do criador, assim como, tudo que existe visível ou invisível no universo. Ciente disso, basta nos libertarmos da hipnose da aparência e vivemos com deuses que somos.

–  Onde está Deus, não há medo, porque Deus é luz, e medos são trevas. Onde chega a luz, as trevas desaparecem.

–  Onde está Deus, não há controle, porque Deus é o próprio fluxo da natureza

– Onde está Deus, não há rejeição. A rejeição é originada no medo de ser rejeitado.

– Onde está Deus, está o amor, a essência que incendeia a vida humana.

Todo o resto é ilusão. Quando conseguimos assumir a nossa verdadeira essência, entramos no cerne ou essência da vida.

AGORA…; para quem ainda não se consegue desapegar da ilusão da aparência, pode minimizar ou até mesmo transformar o sofrimento criado pela negação, através de um autoconhecimento superficial, sugestões e pequenos truques. O resultado apesar de ser muito bom e mostrar grande “transformação”, é superficial. Eu próprio o experimentei e salvou a minha vida.

Então, agora vamos lá, apesar de não sairmos do velho paradigma, podemos experimentar uma vida exteriormente maravilhosa, dentro do sistema vigente, apesar de igualmente ilusória.

Começamos por identificar quais as razões que nos levaram a bloquear algumas áreas da vida. Vamos tentar compreender o funcionamento da negação para podermos eliminá-la.

Vejamos então: geralmente, pensamos que as nossas ações podem não contar com a aprovação dos outros. Esse pensamento ou julgamento gera uma energia de insegurança, que nos coloca em resistência ou negação.

Há muitos ditados populares, quando ouvidos na infância ou adolescência, por pais, professores, avós, e outros representantes da autoridade, que podem, por associação, nos bloquear durante a vida inteira, até que se tenha consciência da causa e transforme o bloqueio.

Por exemplo: ouvi muito em criança, pela minha mãe que “o que muito alto sobe, ao mais baixo vai cair”. Este ditado, que ouvia da minha mãe, bloqueou centenas de vezes o meu sucesso. Sempre que me preparava  para o grande salto, esta voz, na minha mente me impedia, ou alguém, bloqueava a minha ascensão. Apesar de hoje saber que o sucesso, não acabava ali, nem que a vida, me deixa de me dar mais e mais oportunidades, a voz dum célebre professor soava estrondosamente na minha mente, dizendo: “as oportunidades na vida são únicas, desperdiçá-las é nunca mais alcançá-las”.

Durante grande parte da minha vida, estive refém destas crendices da pobreza, vindas da autoridade, impedindo-me o sucesso. Podia dar-te mais exemplos pessoais, mas penso não ser importante. O essencial é a mensagem, não o mensageiro.

Temos outras causas de bloqueio. Se por exemplo, a ideia de sucesso e ser rico, te atemoriza pelos perigos que te deixam exposto, como roubo, rapto, usurpação etc., estás criando obstáculos para que o sucesso e riqueza nunca cheguem até ti.

Se pela auto-observação percebemos quais as causas com que obstruímos a realização de nossos sonhos e objetivos, é importante lembrar que a reação/negação/rejeição/resistência, são ações de defesa, baseadas na ilusão de perigo. 

Sei que há, quem se considere cético, e que diz que a realidade é mesmo essa; estamos cá para sofrer, ou que a culpa desta vida miserável, de mentira, traição, estupro, deve-se ao sistema.

  Espero que este artigo te tenha ajudado a clarear a razão duma realidade que não te deixa feliz. E que se tenha acendido uma luz no fundo do túnel, para aqueles, que procuram uma vida com sentido. Obrigado por estares na minha realidade.

António Fernandes

Sinais e sintomas dos distúrbios ansiosos

Os sintomas dos transtornos de ansiedade são inúmeros e podem se manifestar de infinitas formas. Cada sintoma pode surgir com uma intensidade e em momentos específicos para cada paciente. 

 Estão divididos, de forma didática, em: sintomas psíquicos (emocionais), sintomas físicos (do corpo) e sintomas cognitivos (da mente). Muitos já foram citados anteriormente, mas acho importante firmar o conceito, uma vez que o reconhecimento deles é a mais preciosa arma de diagnóstico. Após conversarmos um pouco sobre a perceção e a interpretação dos sintomas, iremos discutir as formas clássicas de ansiedade, baseadas nas classificações mais recentes utilizadas pela medicina. 

Lembre-se de que a ideia não é, de forma alguma, incentivar o autodiagnóstico, mas sim propiciar uma ferramenta de auto compreensão para que todos possam ter um papel mais ativo na vigilância e perceção da sua própria ansiedade. 

É importante frisar que a presença de um ou outro sintoma não quer dizer muita coisa. No diagnóstico precisamos analisar os sintomas associados (o conjunto da obra), a duração, a intensidade e o principal: o impacto na qualidade de vida.  

Não existe doença psíquica se não houver impacto no rendimento e na qualidade de vida da pessoa 

afetada e das que a cercam. Essa é a premissa de qualquer diagnóstico. Isso porque todo mundo sente ansiedade, uma vez ou outra, em um contexto ou outro. Só chamaremos de transtorno as formas mais exuberantes e disfuncionais (que atrapalham o rendimento da pessoa). 

Gosto de imaginar a ansiedade como um transtorno espectral, ou seja, de um lado temos a ansiedade saudável, amiga, fisiológica e funcional, de outro temos as formas nitidamente patológicas, desagradáveis, e no meio temos inúmeras possibilidades de transtornos mais leves, moderados ou graves, exigindo cautela tanto no diagnóstico como na condução clínica. É importante notar que durante a vida uma pessoa pode transitar dentro desse espectro de possibilidades, estando ora em um polo mais patológico, ora em um polo mais saudável. 

Outro ponto é que qualquer análise sobre a ansiedade deverá sempre avaliar o contexto de aparecimento dos sintomas. O mesmo sintoma expresso por alguém, em um contexto, pode ser normal, e em outro contexto, patológico. 

Por isso, o médico sempre buscará compreender a situação de vida atual e pregressa de quem desenvolveu um transtorno de ansiedade. 

Não existem exames capazes de identificar a ansiedade. O diagnóstico é meramente clínico, pautado na interpretação do médico e/ou do psicólogo, baseado em seu conhecimento técnico, sua experiência e suas impressões pessoais diante de determinado caso.  

Por se tratar de um transtorno spectral, o ponto onde termina a normalidade e onde começa a doença não é tão nítido como se imagina, havendo alguma margem para interpretação. 

Afinal, o que é ansiedade?

Vivemos tempos definitivamente ansiosos.

Temos de lidar com sobrecarga de tarefas, elevada velocidade de informação, altos graus de cobrança, poucas válvulas de
escape, intolerância ao erro, necessidade de ser multitarefa, falta de tempo. Esse é um terreno fértil para o aparecimento
de formas exacerbadas e disfuncionais de ansiedade, um fenómeno biológico universal presente em boa parte das
pessoas na atualidade.

Quando falamos em ansiedade, pensamos em um conjunto de emoções e reações corporais que antecedem o novo, o desafio ou uma experiência de alguma forma arriscada ou stressante. Trata-se de um pacote cerebral que precisa de estímulos específicos para aparecer e gera uma resposta física imediata, preparando o corpo para o enfrentamento ou para a esquiva de uma situação fora do comum. Sempre que o cérebro perceber que algo importante está prestes a ocorrer, ele desencadeará uma série de eventos que chamamos genericamente de ansiedade, ou antecipação ao stresse.

Esse “modo expectativa” pode ser acionado tanto para eventos bons (uma festa, um encontro, uma formatura, o nascimento de um filho) como para eventos potencialmente ruins (a chegada a um local perigoso, o receio de um diagnóstico, o medo de perder o emprego etc.).

Sentir-se ansioso, nesses contextos, é sinal de saúde! Quando o cérebro se antecipa diante de situações reais a fim de gerar
uma sucessão de ajustes proporcionais a elas, o resultado tende a ser o melhor possível.

O que seria de uma comemoração ou de uma viagem sem aquela sensação de ansiedade que as antecede?

E quem nunca ouviu a frase “O melhor da festa é esperar por ela”?

Da mesma forma, quando a percepção antecipatória está relacionada ao risco, a ansiedade pode nos salvar: nos fazendo evitar um local escuro e ameaçador pela sensação de que poderemos ser assaltados, nos impedindo de nos aproximar demais do parapeito de um edifício pelo desconforto da altura ou mesmo nos estimulando a desistir de sair de casa ao avistarmos uma nuvem negra no céu.

Esses são exemplos claros da ansiedade do bem, aquela que nos motiva ao antecipar o prazer das conquistas e a que nos resguarda dos riscos ao ajustar a reação de enfrentamento.

Para ilustrar o lado bom da ansiedade, lembrei-me de uma passagem bem famosa (e um pouco clichê) do livro “O
pequeno príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry, em que a raposa diz:

Se tu vens, por exemplo, às quatro da tarde, desde as três eu começarei a ser feliz. Quanto mais a hora for chegando, mais eu me sentirei feliz. Às quatro horas, então, estarei inquieta e agitada: descobrirei o preço da felicidade!
Mas se tu vens a qualquer momento, nunca saberei a hora de preparar o coração… [1]

O pequeno príncipe,
de Antoine de Saint-Exupéry

Veja aqui um claro e poético exemplo de parcela emocional paga antecipadamente, do empenho do cérebro em antever o futuro provável, em vivenciar e se “pré-ocupar” com a simples expectativa, adiantando-se e preparando-se para o prazer. Aqui a ansiedade mostrou-se bela e eficaz.

No entanto, todo sistema biológico complexo é passível de falhas (estava demorando para o lado negativo aparecer, não é?), e com esse não poderia ser diferente. O transtorno ocorre quando o sistema se desregula, gerando respostas físicas e emocionais desproporcionais em relação ao risco (exageradas seja em intensidade, seja em duração) ou na ausência de risco real.
Atualmente, vivemos uma epidemia de ansiedade patológica, um distúrbio que leva à baixa de rendimento e que pode assumir formas bastante incapacitantes. Estima-se que de 15 a 20 por cento dos adultos (1 a cada 5) apresentem formas patológicas de ansiedade durante a vida. Isso engloba centenas de milhares de pessoas pelo mundo, tornando o transtorno uma das doenças mais comuns de que se tem conhecimento.

Nas mulheres, o risco é cerca de duas vezes maior. Geralmente os sintomas surgem na adolescência ou durante o início da vida adulta, mas podem aparecer em qualquer idade. Existem formas agudas (repentinas) e autolimitadas (que duram pouco
tempo e se resolvem sozinhas), mas também existem formas crónicas, que podem se arrastar durante longos períodos, levando a um impacto directo na qualidade de vida.

Aliás, essa é a medida para saber quando a ansiedade se torna um transtorno: ela passa a ser desregulada, gerando sofrimento demasiado e reduzindo o rendimento emocional e cognitivo.
É interessante notar que quando se manifesta de forma patológica, ou seja, na forma de doença, a ansiedade pode assumir diversas faces ou expressões clínicas. Iremos discutir bastante essas formas nos próximos capítulos, mas vale aqui uma breve apresentação das mais comuns e frequentes: transtorno de ansiedade generalizada (TAG), síndrome do pânico (SP), síndrome do stresse pós-traumático (SEPT), transtornos compulsivos e obsessivo-compulsivos (TOC) e fobias específicas.

Essa sopa de letrinhas é uma tentativa moderna de classificação a fim de organizar o raciocínio médico e melhorar o diagnóstico e os tratamentos desses tipos peculiares de manifestação da ansiedade.

O que todos os casos têm em comum é serem distúrbios da expectativa, provocando sensações desproporcionais ao risco, disfunção na percepção da realidade e na resposta ao medo. As formas mais intensas, com sintomas evidentes, trazem
muito sofrimento e angústia, paralisando o paciente em situações cotidianas e levando, eventualmente, à crónica fuga de situações de exposição.

Foi somente a partir do século XX que a comunidade médica voltou a atenção para esse tipo de disfunção, descrevendo melhor os eventos e conduzindo melhor os estudos. Mas, mesmo antes, durante toda a história da medicina, casos já eram vivenciados e por vezes apresentados pelas mais diversas especialidades. Ocorrem nos quatro cantos do mundo e são expressos em todas as culturas, cenários sociais e crenças. Isso aponta para a consistência de tais diagnósticos e para a vulnerabilidade humana a perturbações no mecanismo de gerenciamento da ansiedade.

Felizmente, junto com o crescente reconhecimento das patologias da ansiedade houve também evolução nos tratamentos. Nas últimas décadas, tanto a psicoterapia nas suas diversas formas como a farmacologia avançaram muito e, atualmente, conseguem, ora juntas, ora separadas, propiciar um bom incremento na qualidade de vida dos pacientes que buscam ajuda especializada. A compreensão dos processos cerebrais que levam à disfunção dos mecanismos de avaliação e resposta ao risco foi fundamental nessa franca evolução dos tratamentos disponíveis.

Do Livro: O Cérebro Ansioso: Aprenda a Reconhecer, Prevenir e Tratar o Maior Transtorno Moderno, de Leandro Teles

Depressão e ansiedade são doenças da alma

“Deus é amor e bondade infinita”

10/20

O caminho da serenidade

Há uma solução perfeita em cada problema. No último artigo, ficou esclarecido como é simples fazer da vida uma festa. Ficou também claro que, a vida nos dá a chave que abre o portão da “vida em abundância” como dizia o Nazareno.

Mas a ansiedade já tomou conta (está no poder), e fala mais alto. E aquele ou aquela já se encontra imerso no inferno da ansiedade, suportando as agruras instaladas no espírito, que já começam se manifestando no corpo. Tornando-se os meus textos pedras arremessadas às feridas em carne viva da alma. Há também aqueles, que sentem como que, os meus textos sobre ansiedade, aumentem a culpa que já sentem. Há também outros, que afirma que ninguém os compreende, e muito menos o seu sofrimento. Enfim, só conseguem identificar o que já têm registado neles próprios. Parece que estão sob o efeito de uma hipnose. Sentem-se e agem, como tudo e todos os quisessem agredir.

Como é que esta realidade pode ser explicada? De pouco adianta explicar se com isso não ajudarmos estes homens e mulheres a saírem deste inferno existencial. Mas perante os conceitos da física moderna…, cada um de nós cria o seu meio ambiente externo (a sua realidade), compatível com nosso meio ambiente interno (conteúdo interno). Ou seja, conforme nos movimentamos, no meio ambiente exterior, assim o criamos, com a irradiação do nosso meio ambiente interno. Entramos numa roda de hámster; o mesmo que dizer numa tortura que só finaliza na morte.

   Como sair deste sofrimento?

Para se sair do inferno da ansiedade, é preciso reconhecer a impotência em relação ao sofrimento, deixar de lutar, e pedir ajuda. Este primeiro passo, parece lógico e simples, mas, na verdade, não é fácil. Reconhecer a impotência em relação ao sofrimento, é fácil, pedir ajuda, também o é… O problema está no baixar os braços para seguir as sugestões de quem está a ser prestada a ajuda. Este 1.º passo para sair do inferno da ansiedade é o início do caminho da serenidade.

 Qual é o maior bloqueio do ansioso? O que impede a entrada na serenidade do paraíso?

Eu vou explicar melhor; apesar da benzodiazepina (descoberta casualmente por Leo Sternbach em 1955), tornar-se na grande esperança para a humanidade, acabando com tortura cruel dos choques elétricos.  Rapidamente se iniciou o seu uso como tratamento da ansiedade, e em pouco mais de uma década contribuiu para milhões de toxicodependentes no mundo. Apesar dos alertas da O.M.S., para a sua redução, a toxicodependência com drogas receitadas pela indústria da doença, não tem parado de subir (apesar de não existirem números exatos, pensa-se que 80 % dos toxicodependentes no mundo, são de drogas legais).  

Como é que este contexto se torna uma complicação para o ansioso e depressivo, entrar no caminho da serenidade? Vamos neste momento focarmo-nos no ansioso. Ansiedade é um medo irracional. O medo irracional, é gerado em falsos conceitos em relação à vida (conceitos que já foram verdadeiros e úteis, mas que hoje são obsoletos).

– Se o ansioso nunca usou drogas como tratamento da ansiedade, é muito simples sair da ansiedade e navegar na segurança da serenidade. Assim, consoante se vai fornecendo dos novos conceitos, uteis e atualizados à nova realidade, assim a ansiedade se vai esfumando, dando lugar a serenidade.

– Se o ansioso usou drogas (benzodiazepinas) como tratamento da ansiedade, tudo se torna mais complicado. É necessário estudar-se rigorosamente cada caso. Na maioria dos casos, o ideal, é um programa de recuperação feito em regime residencial, longe de sua zona de residência.

Apesar de ser um investimento dispendioso, não há dinheiro que possa pagar a libertação do inferno da ansiedade.

Como fazer?

A Casa Escola António Shiva® com a sua rubrica “Há uma solução perfeita e criativa para cada problema”, tem ajudado homens e mulheres de todo o mundo, ao longo dos últimos vinte anos. Se os outros podem, qualquer um pode…, basta querer, e clicar neste link (é um serviço gratuito)

E, com este gesto, muitos foram, os que encontraram, soluções para os seus problemas, e transformaram as suas vidas.

Sabemos que nem sempre, é fácil pedir ajuda. Há uma tendência muito grande para adiar.

 Mas por que é que temos essa tendência de adiar?

 Porque, para se pedir ajuda…, e se aceitar, a ajuda disponível, é preciso coragem e humildade. E apesar da coragem, ser comum a todos, já a humildade, requer sabedoria de uma boa autoestima. E, se existisse uma boa autoestima, existia segurança, e seria impossível, ou muito difícil, entrar em pânico, ansiedade, depressão ou outra qualquer maleita emocional.

Por que razão, a humildade é um estado emocional tão raro?

O que é na verdade humildade? Humildade é estar recetivo…, em plenitude, sintonizado com a vida, Deus e o universo.

Fui enganado

Quando era criança, ensinaram-me que ser humilde, era ser submisso. Que “Deus gostaria de mim, se me deixasse humilhar”. Quando minha mãe me pedia para me humilhar, eu ficava sem ar, como que tivesse levado um soco na boca do estomago. Que raio de Deus Criador, quer a sua obra-prima humilhada? Nunca consegui me predispor a humilhação.

Foi só mais tarde, já em adulto (na meia idade), que o clique se deu. E ao ir a origem da palavra que originou “humildade” (HUMUS), que, significa terra fértil, rica em nutrientes, pronta para fazer germinar a semente (a vida).

Ser humilde, é estar (recetivo) sempre pronto a receber, e preparado para aprender, e deixa germinar, no solo fértil a boa semente.

“Abençoados os humildes que deles é o paraíso”.

    Assim como a 3ª lei da mecânica quântica; “atrai-se na mesma densidade e frequência o que se irradia”.

     A pessoa humilde atrai a boa semente porque a sabedoria divina e a inteligência universal, não ocupava um terreno fértil com semente de 2ª qualidade e muito menos, com semente ruim. A pessoa humilde é sábia, autoconfiante, segura e simples, incapaz de pactuar com a hipocrisia ou vitimismo.

     Enfim, a humildade é a mais nobre de todas as faculdades. Só aquele que a possuir pode atingir a sabedoria.

Prezado leitor, que sofre de ansiedade, depressão ou síndrome de pânico…, este texto tem como único objetivo dar a conhecer que não está só…, há mais como você…, Não continue a adiar…, se eu e os outros conseguiram; você também pode conseguir… de que está à espera?

Incondicionalmente disponível,

António Fernandes

Quântica, a ciência no quotidiano

9/20

A mecânica quântica, como ciência da espiritualidade usada no quotidiano, cria a saúde integral. O mundo já mudou, e já lá vai o tempo da ignorância, em que a espiritualidade era reservada aos místicos e a movimentos religiosos, com que angariavam adeptos, para as suas fileiras. Finalmente, a espiritualidade é tratada com o respeito que merece, passando a ser a essência humana e a base onde assenta a moderna física quântica, mãe da inteligência artificial, e da moderna tecnologia de ponta, aplicada aos átomos e galáxias.

Antes de continuar é importante definir que; saúde integral, não se limita à ausência de doença, mas à vida (em abundância), na sua máxima potencia e esplendor. Um ser harmonizado consigo mesmo, e com todo o meio ambiente envolvente.

Chegou a hora, de acordar-se para a vida, largarmos o conformismo da vítima desgraçada, que nasceu para lutar, e assumirmos o nosso lugar no paraíso. Já tocou a alvorada, e a noite escura, da travessia do deserto, já deu lugar ao mais lindo e radiante dia de sol. É urgente e imperioso, largar a luta pela sobrevivência, onde só a morte vence, e assumirmos a responsabilidade pela realidade que usufruímos. A humanidade já atravessou o deserto, e entrou no verdadeiro paraíso, da era espiritual. É preciso largarmos as armas defensivas, que ainda guardamos da travessia do árido deserto. Nunca na história da humanidade existiu um mundo tão rico e belo para viver. Mas ainda traumatizados pelas chagas aberta da travessia, muitos de nós hoje, estamos ainda cegos pela dor do passado, que apesar de já não existir teimamos em lembrar. É urgente relaxar e abraçar o paraíso, largar o estado de alerta, com que atacamos e criticamos tudo que é novo (desconhecido). É preciso viver.

Responsabilidade – culpa – obrigação

Comecemos por desmistificar e não confundir responsabilidade com obrigação. Obrigação é forçar a fazer algo contra a própria natureza, do momento, e responsabilidade é consciência do próprio poder de causar mudanças no mundo. A “Culpa”, assim como outras palavras, deixarão de fazer parte do dicionário da nova era.

Como é que a mecânica, da moderna física quântica, nos ajuda a discernir o caminho a seguir, para nos libertarmos da ansiedade, ou de outra doença grave?

Já mestres e místicos, de todas as épocas, com as suas mais variadas formas, têm ao longo dos milénios, vindo a mostrar o caminho da felicidade. Apesar da forma de o dizer ter sido diferente, na essência todos disseram o mesmo. Desperta! Observa o teu modo de viver. Vê o que fazes…, e o sofrimento que estás a criar.” E de imediato, enquanto apelam ao despertar do pesadelo coletivo (normose)…, indicavam o caminho.

A mecânica quântica, aplicadas no quotidiano, não só indica o caminho, como os mestres e místicos de antigamente, como também não permite que suas mensagens sejam descaracterizadas pelas interpretações de pastores, padres, e outros conhecedores, como “doutorados” e “mestrados”.

Como funciona?

A mecânica quântica no quotidiano, leva por um caminho simples e seguro, sem falhas, o iniciado em saúde integral, a uma mudança radical na sua realidade. Ao contrário dos gurus internautas da “indústria transformadora”, que ensinam técnicas altamente competitivas e persuasivas, manipulando com destreza, o meio ambiente externo, levando os menos atentos á queda no buraco negro. A mecânica quântica aplicada no quotidiano, muda radicalmente a realidade de quem a pratica, num processo de crescimento continuo, para a frente e para cima.

Inicia por uma limpeza e mudança interna que harmoniza o meio ambiente interior, eliminando feridas dolorosas e todo o tipo de padecimento. Essa limpeza e harmonização, do meio ambiente interno, tem como reflexo, uma nova realidade (o novo meio ambiente externo); por outras palavras uma vida plena em todas as áreas.

Como é possível fazer essa mudança interna com a mecânica quântica no quotidiano, e como se reflete na realidade externa?

Os passos são muito simples, apesar de nem sempre, serem fáceis. Porquê?

Porque ainda temos como dominante o velho paradigma materialista/dualista na consciência coletiva. Mas na verdade é muito simples. O princípio da incerteza formulado por Heisenberg, aliado a experiência da dupla fenda (com mais de 200 anos), são o alicerce de uma vida espiritual, alegre realizada, abundante e feliz, assim como de toda a realidade tecnológica do momento. 

 É indispensável saber que é impossível, separar a saúde integral, da espiritualidade; da abundância; e de uma relação harmoniosa com os outros e o mundo.

Todos, aqueles que, abraçam a saúde integral, com os princípios da moderna mecânica quântica, caracterizam-se, em especial, pelo cultivo de uma espiritualidade cada vez mais livre, rica, realizada e independente.

A saúde integral e sua mentoria, ainda está a dar os seus primeiros passos, mas já mostra duas características importantes: todos aqueles que se dedicam a estudar a mecânica quântica, e a praticá-la verdadeiramente no quotidiano, somando as suas vivencias pessoais, tornam-se exemplos de vida de qualidade. Não só irradiando alegria felicidade e bem-estar no seu mundo; como também, atraem como polos catalisadores, de confiança, certeza e segurança. Em linguagem simples, eles tocam o coração das pessoas, muitas vezes, já petrificados e sem esperança, de uma solução perfeita em suas vidas. Através dos modernos princípios da mecânica quântica, o mentor em saúde integral, leva através do exemplo, uma nova forma de pensar e de sentir a vida, a seus clientes, familiares e amigos. Na verdade, ensina através da ação, não da promoção.  Desta forma, entra num fluxo continuo de desenvolvimento e expansão da consciência.

Como é que a saúde integral, pode ser uma solução, neste mundo em mutação?

Como já foi possível entender, a saúde integral não é um produto acabado para consumo. É um processo contínuo; de estímulo pessoal e coletivo, que possibilita a ação real na transformação de dentro para fora, do individuo e da sociedade.

Para que a realidade pessoal possa mudar de forma radical (dos alternados altos e baixos da vida), para uma vida de qualidade permanente, é necessário sair-se da dualidade em que estamos mergulhados.

O conceito materialista/dualista, dá lugar ao moderno conceito quântico Unicista. Por exemplo: perante o velho conceito materialista/dualista, critica e elogio, dão lugar a duas emoções opostas. Enquanto que no moderno conceito unicista, critica e elogio são uma única coisa, com uma única emoção. Logo que é aceite o novo conceito, a vida muda radicalmente. Porque da mesma forma que critica e elogio é as duas extremidades de uma mesma coisa, também a nível financeiro, o ter uma conta para pagar ou um dinheiro para receber, são as duas fases do fluxo do dinheiro na vida de uma pessoa. Se a emoção de uma conta para pagar, for diferente da emoção de um dinheiro para receber, será asfixiado o fluxo de riqueza na vida dessa pessoa. Apesar de existires estudos científicos que mostrem que a riqueza flui para quem menos sufoca o fluxo…, isso acontece da mesma forma, em todas as áreas da vida, do ser humano.

 VIDA é um sistema de transformação continuo, que a consciência pessoal precisa acompanhar num propósito consciente, de desenvolvimento das nossas habilidades e capacidades infinitas.

Como resumo fica que; A vida sempre nos quer dar saúde, bem-estar, abundância e felicidade e que somente nossa forma cega de estar e agir sufoca essa realização. Podemos sair dessa cegueira se começarmos por estarmos de bem connosco, convictos e autoconfiantes que a vida sempre nos dá, o que mais precisamos para pavimentarmos o caminho de autorrealização que precisamos percorrer.

 Rejeitar o que a vida nos oferece, é queimar a ponte que precisamos atravessar. A ponte que separa o inferno existencial, do paraíso que nos foi prometido à nascença.

Este texto, e todos os textos, desta série são baseados na experiência de 50 anos na minha reciclagem pessoal, e da experiência dos últimos 20 anos como coordenador do centro de reciclagem e transformação pessoal sediado na casa escola António Shiva em Portugal.

Qualquer esclarecimento pode ser pedido a apoio@solucaoperfeita.com ou a antonio@solucaoperfeita.com

Incondicionalmente disponível,

António Teixeira Fernandes

A chave que abre a porta do inferno existencial

O stress, ao contrário do que a santa ignorância faz crer, não resulta das situações externas, mas do modelo obsoleto de interpretação do facto.

8/20

Nos últimos sete artigos postados na comunidade da casa escola António Shiva, tenho focado especial atenção a todos os pedidos de ajuda, de homens e mulheres, que de uma forma ou de outra, já não se sentem felizes com o rumo que a sua vida tem levado.  Ficou, entretanto, esclarecido nos últimos artigos, que uma crise é uma bênção, e que a pobreza é uma resistência ao fluxo e processo da vida (riqueza).  Além de como experimentar serenidade, em mundos agitados.

Hoje em continuação, vamos adquirir a chave que abre a porta do inferno existencial.

O mundo maravilhoso que a humanidade tem hoje para viver, é contrário aos receios que a afligem. Porquê? Porque é que teimamos a não usufruir do que a vida nos oferece no momento para vivermos preocupados com o futuro? O paraíso está no aqui e agora. Não será insano, abrir um fosso na vida e viajar para o futuro desperdiçando o que realmente é real o agora?  Será, que faz algum sentido atualmente, existirem biliões de homens e mulheres temendo que as novas tecnologias, terminem definitivamente com o mercado de trabalho?

É urgente despertar para avida, e viver. É preciso refletir…, nunca a humanidade teve tanto, e nunca foi tão triste, infeliz e ansiosa. Porque é que existem estes universos antagónicos? Ambos tão reais…, o paraíso e o inferno.

Claro que perante esta realidade podemos escolher filosofar…, afinar a voz e puxar dos galões do conhecimento. E entrar-se na filosofia da “da pescadinha de rabo na boca”. Ou até justificar…, mas os factos não deixam dúvidas.

As duas realidades existenciais que são indiscutíveis “inferno e paraíso” devem-se ao facto de como cada um vê o mundo. Se recordarmos a história, veremos que em cada era a humanidade enfrentou os desafios da sua época com base em crenças que derivadas da visão de mundo (modelo de mundo).

Mas nada se ganha com justificações. E de nada adianta escrever um artigo, se não for rejeitado por todos, ou quase todos.

Vamos ao que interessa, porque viver no inferno ou paraíso, é uma questão de escolha. É uma questão de visão de mundo.

Vou deixar para o próximo artigo as versões de mundo clássico materialista/dualista (Newtoniano/cartesiano) responsável pelo inferno existencial. Assim como o moderno unicista/espiritualista (quântico), responsável pelo novo mundo.

Agora vou explicar de uma forma resumida, mas clara; como criamos a realidade que cada um de nós experimenta.

No universo não há separação

Então vejamos…, Felicidade é estar de bem comigo, com os outros, e com o mundo. Estar de bem comigo já significa estar de bem com Deus. E sem estar de bem comigo, jamais estarei de bem com alguma coisa. E tudo começa por aí.

 O que é vida? Vida é crescimento (multiplicação), fluxo (um movimento constante de mudança).

Quem somos? Um ser espiritual a passar por uma experiência material? Pode ser que sim. Um espírito (energia) a dar vida a um corpo (matéria/energia).

Partindo destes pressupostos, pegamos um fio da meada. E começamos a deslindar uma das causas possíveis do inferno existencial.

Então vejamos, fala-se muito em proteger o meio ambiente…, claro que isso é bom…, é cuidar da nossa casa comum.   Mas como vimos, não adianta ter a melhor versão de mundo (paraíso). Se o nosso meio ambiente interior estiver poluído. Chegou a oportunidade, de falarmos sobre o meio ambiente interno. De que importa entrarmos dentro de uma catedral, igreja, mesquita, ou noutro qualquer lugar sagrado, se nos martirizamos com a culpa do que fizemos ou do que poderia termos feito? Por momentos até poderemos sentir ilusoriamente alguma paz. Mas logo, vem à tona o que está dentro. O inferno da ansiedade, depressão, pânico agorafobia, etc., num meio ambiente paradisíaco. Porquê? Pela ilusão de uma culpa inexistente, criada por um preconceito materialista/dualista.

 Sem profundar em demasia, vou deixar aqui a relação do funcionamento mecânico quântico, dos pensamentos sentimentos e emoções; em relação ao sistema endócrino (responsável pelo meio ambiente interior), glândulas e hormonas para poderes perceber, o porquê de vivermos no inferno num mundo parasítico.

“Vamos com calma com o andor, que o santo é de barro”. Sei que corro o risco de ser presunçoso, pretendendo fazer luz sobre algo tão delicado. Não receio o que o leitor possa pensar. Cada um vê dentro do horizonte que consegue enxergar. Limito-me a fazer o melhor que sei dentro do limitado espaço deste artigo.

A mecânica quântica da vida

“Assim na terra como no céu” assim dentro como fora.

A tireoide, é o grande maestro da alma. Tem como pauta a consciência, com que conduz a ordem e o movimento da vida.

A glândula funciona através do pensamento. Por exemplo: quando pensas numa determinada possibilidade, ela age como estivesses a viver essa possibilidade. Injetando a hormona que precisas para levar acabo essa possibilidade. – Sei que isto não é novidade nenhuma para ninguém; aprende-se nos bancos da escola primária. Mas se todos sabem porque nos deixamos levar?

Não é o que fazemos, mas a forma como o fazemos, que nos dá saúde, sucesso, realização, enfim abundância…, ou medo, doença, fracasso. Porquê?

Para mais fácil ser entendido, vou aqui descrever o funcionamento das hormonas das suprarrenais. Apesar de, também não ser novidade para ninguém, podemos ver como o paradigma, ou modelo de mundo, nos coloca no inferno ou paraíso.

As suprarrenais são duas glândulas localizadas sobre os rins. Cada uma se divide em duas regiões: córtex suprarrenal (camada externa que reveste a glândula) e medula suprarrenal (parte interna). Cada região produz diferentes hormonas.

A adrenalina, por exemplo, representa cerca de 75% do total da secreção da glândula suprarrenal e é mais forte que a noradrenalina e a cortisol. A combinação, destas hormonas são, as principais responsáveis pela resposta de defesa nas condições de S.O.S. desde a fadiga, frio, calor e dor; assim como emoções fortes, como medo, raiva e furor. Colocam o corpo em alerta, preparando-o para atacar ou fugir. Até aqui tudo perfeito…, mas…, as situações de perigo podem ser reais ou imaginárias, dependendo da forma como interpretamos os acontecimentos no nosso meio ambiente.

Assim o que determina nossa reação aos acontecimentos não são os fatos em si, mas sim, a maneira como interpretamos aquilo que vemos. Às vezes podemos imaginar estarmos cercados por situações de risco, porém isso não condiz com a realidade dos factos. Mas como o corpo não distingue entre realidade e ilusão; ele responde de acordo com nossa avaliação do momento. Se acharmos que existe perigo, reagiremos de maneira intensa e imediatamente. Assim, mesmo a interpretação errada de uma situação, nos deixa receosos e cria o stress. O medo é imediatamente entendido no corpo, que fica em estado de choque, causando um grande desgaste físico, emocional e mental (o inferno existencial/ansiedade).

Na verdade, interpretamos tudo que nos cerca, de acordo com nossa maneira de ver (o modelo de mundo). Ou seja, aquilo que acreditamos ser verdade, é que serve de fundamento, para determinar o que acontece à nossa volta. Nem sempre interpretamos corretamente aquilo que nos acontece. O maior mal dessas interpretações erradas é o desgaste que isso provoca na própria pessoa. O estado de apreensão eleva os níveis de hormonas causadoras de stress, prejudicando a saúde. O stress é um dos maiores males da modernidade.

O stress, ao contrário do que a santa ignorância faz crer, não resulta das situações externas, mas do modelo obsoleto de interpretação do facto.

A Cortisol apesar de discreta, é uma das hormonas indispensáveis á sobrevivência humana. É essencial ao metabolismo, e atua em diversos órgãos e tecidos, e acima de tudo uma das principais causadoras de stress. É a alta concentração desta hormona, que nos faz acordar pela manhã, com uma boa disposição física para realizar as atividades do dia.

A nível quântico ou espiritual este estado de boa disposição física, resulta de optarmos por fazer o que temos de fazer, e aceitar o processo e fluxo da vida, tal como ela nos é apresentado.  O estar em aceitação a vida, e a tudo que ela nos apresenta, faz com que acordemos bem-dispostos e com energia, mesmo para as atividades mais cansativas.

Como podemos analisar, tudo depende de nós (tudo depende de nossa predisposição). Espiritualmente, é ela (aceitação com alegria, ou negação) que determina o nível do cortisol na corrente sanguínea pela manhã.

Também quando precisamos de concentração plena, as suprarrenais libertam a cortisol, a adrenalina e a noradrenalina. E é a combinação destas três hormonas que fabricam o máximo de energia para que cérebro e músculos lidem com as situações de risco, sejam físicas ou emocionais.

Apesar de o stress físico poder acarretar alguns danos, principalmente quando passa a dependência física; é o stress emocional, o grande criador do inferno existencial. O inferno existencial só é possível, pela negação ao processo e fluxo da vida. Uma realidade rica, alegre, realizada e feliz, resulta da aceitação do processo e fluxo da vida, assim como uma vida pobre, angustiada e fracassada resulta da negação ao processo e fluxo natural da vida. 

Não será demência negar o processo e fluxo da vida?

Claro que é demência…, mas…, alguém tem dúvida? Se estamos vivos neste mundo, maravilhoso, é para viver…, não é para vegetar alienados à espera que a morte chegue. Mas como enxergar essa demência, se até parece que é o próprio sistema a demência? Quem contribui para a esmagadora maioria de ansiosos? Não são os jovens adultos?

“Tudo que é posto à luz se torna luz” afirmava Paulo

Então porque se “vive no inferno”, na melhor versão de mundo? O inferno assim como o paraíso está dentro, não está no meio ambiente.

É indispensável, mudar o sistema educacional obsoleto, para esta nova versão de mundo. Porque na realidade, a esmagadora maioria de nossos ansiosos resulta da produção em massa, do sistema “educacional”.  São homens e mulheres, com a autoestima de rasto, sentem-se vazios, inúteis e deslocados do meio ambiente. Porquê? Foram formatados para reagir e lutar, num mundo competitivo. Mas esse mundo já não existe…, o mundo hoje é altamente tecnológico. As competências adquiridas nas escolas de produção em massa são inúteis. Por essa razão, os nossos jovens, sentem-se perdidos, sozinhos e enganados pelo sistema. Vivem na roda de hámster, correndo; correndo; sem ir a lugar algum. Vivem numa hipnose psicóticas e representam a esmagadora maioria dos ansiosos e consumidores de drogas duras (benzodiazepinas) para aliviar o vazio existencial.

É URGENTE desnormalizar e recuperar a individualidade, essencial à criatura divina.

Viver infeliz, vazio, fracassado e doente na melhor versão de mundo. É algo que dá para pensar. É preciso despertar, para o novo mundo.

 “Abençoados os que acreditam sem ver, que deles será a terra”. Dizia o mestre

Continuo incondicionalmente disponível para receber em meu antonio@solucaoperfeita.com as tuas dúvidas apresentações e comentários.

António Teixeira Fernandes

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