by gestress | Mai 19, 2014 | Artigos, Visões e Conceitos
Vamos falar sobre a zona de conforto.
Muitas são as cartas de agradecimentos recebidos diariamente daqueles que por todo mundo, procuram uma solução para os seus problemas. Para com todos partilho as minhas humildes experiências, resultado de uma pesquisa de mais de 20 anos, sobre os motivos que levavam os seres humanos a perderem a alegria e o poder com que chegam a este mundo, transformando-se em seres insípidos, que ora são vítimas ora agressores.
Sinto que tenho a função de divulgar os novos conceitos adquiridos com a experiência vivida tanto pessoal como com centenas de indivíduos de ambos os sexos; de todas as raças e credos assim como extratos sociais. São experiências de profundas metamorfoses que acompanham desde a ruína; “o fundo do fosso” até a mudança ou recuperação.
O “fundo do fosso” (zona de conforto) é um fosso em que a única saída é para cima, para a luz. Não importa se é depressão ou cancro, se é alguém que vive dependente de “Calmantes” ou de outra droga qualquer ,seja ela para a diabetes ou para a tiróide; sempre que se caminha em círculos escava-se o fosso. Cada individuo tem o seu. Pouco importa onde um individuo se encontra; esse não é o problema… O problema é saber se o individuo quer sair embora reclame e lamente a situação, poucos são os que querem sair, embora afirmem o contrário …
Aproveito para contar uma História que já a ouvi, há algum tempo e que lhe vou dar o meu toque pessoal; e demonstra bem como somos e como nos agarramos à zona de conforto.
Leu bem como SOMOS….. Embora muitos não queiram enxergar TODOS TEMOS ESTA CARACTERÍSTICA. E a zona de conforto é comum a todos nós.
Então lá vai a História:
Numa radiante manhã de sábado o Pedro pega num pequeno farnel e propõe-se fazer uma incursão pelo interior Alentejano. Há muito que o pensava fazer e aproveitou este fim-de-semana de início de primavera, antes que as temperaturas tórridas tornassem o passeio num inferno. Já passava do meio-dia, quando na deserta planície alentejana se vislumbra ao longe, um posto de combustível. O Pedro, que já começava a sentir alguma ansiedade, por não ter avistado uma casa à muitos quilómetros e não se ter cruzado com outros veículos, aquela visão trouxe de novo a paz, e o prazer do passeio. Embora tivesse atestado na véspera e o tanque estivesse acima de meio, o Pedro, decidiu aproveitar para parar, desentorpecer as pernas, e atestar o tanque de gasolina.
Estacionou na posição correta; saiu do carro, e num alpendre em frente, um homem de barba grisalha, mal tratada, de chapéu velho de palha, que quase lhe cobre cara, acompanhado por um enorme Rafeiro Alentejano, acena com o sinal que pode abastecer. Depois de calmamente abastecer sem pressa usufruindo da calma do sítio, em contraste com a correria desenfreada da capital; o Pedro dirige-se ao senhor que ainda não tirou o chapéu de cima dos olhos com o dinheiro para pagar a importância referente ao combustível abastecido. Enquanto se aproxima apercebe-se que o enorme Cão Rafeiro Alentejano, solta latidos de dor, exprimindo no olhar um grande sofrimento. Sentindo-se extremamente perturbado com aquele cenário de amargura, e perante a frieza do individuo que nada fazia para o minimizar, o Pedro tenta chamar a atenção; perguntando se aquele belo animal, está doente. Perante a questão o gasolineiro movendo a palha de um canto para o outro da boca, respondeu demonstrando algum incomodo:
“Não está nada doente”…
– “Mas ele está em sofrimento” retorqui-o o Pedro. “UF”- responde o gasolineiro não escondendo o desagrado. -“Mas é preciso fazer alguma coisa”- continua o Pedro, também já indignado com a preguiça e frieza do gasolineiro. Responde já zangado o Gasolineiro – “O melhor é senhor não se meter nisto”.. Mas o Pedro um defensor dos direitos dos animais, fica indignado e avança para o gasolineiro que agora se endireita na cadeira, levanta o velho chapéu de palha com a mão esquerda lentamente deixando ver os olhos verdes azeitados, que brilham de uma forma especial, numa calma Brejeira.
– O senhor não ligue este cão é muito preguiçoso;
– “Mas ele está em sofrimento” afuroa o Pedro.
– Já lhe disse para não ligar – continua o gasolineiro, com a velha calma alentejana; é somente preguiça
– Veja bem o Senhor – continua o gasolineiro- este cão com quase 80 quilos está deitado em cima de uma tábua que tem um enorme prego espetado. A dor que provoca o sofrimento é o prego a enterrar-se na carne, mas enquanto a preguiça for maior que o sofrimento ele não sai de cima do prego.
Mas não é só este cão que é assim …há mais… diz o gasolineiro, esboçado um sorriso malandro.
É verdade há mais…
Quantos conhecemos com as vidas em grande sofrimento, que continuam a fazer o que lhes incute dor e sofrimento. Às vezes até pedem ajuda; mas quando se fala em mudar, a preguiça é maior que a dor.
Existe uma infinidade de formas de recuperarmos a alegria que nos foi roubada na infância. Com a boa intenção de nos prepararem para o mundo.
Não adianta gemer é preciso sair da zona de conforto.
Obrigado
António
Revisto a 03 de Maio de 2021
by gestress | Abr 9, 2014 | Mitos para abolir, Visões e Conceitos
O Mito da Estabilidade
Estabilidade /Inércia/ Depressão
Quando nada funciona e o vazio assume o comando, chega-se a um beco sem saída. As mesmas experiências repetem-se em intervalos cada vez mais curtos, os horizontes limitam-se num círculo vicioso cada vez mais reduzido. Por fim, o círculo fecha-se ao mesmo tempo que a depressão emerge. Porquê?
Vejamos como tudo acontece.
Tudo começa na palavra estabilidade, e a sua interpretação. Então vejamos com mente a aberta e boa vontade.
A primeira lei do movimento formulada por Galileu e promulgada por Newton, é a sagrada lei da Inércia ou “estabilidade”. “Todo corpo permanece no seu estado de repouso, ou de movimento uniforme em linha reta, a menos que seja obrigado a mudar o seu estado por forças impressas nele”.
Na verdade todos os dias contacto com pessoas de todo o mundo que procuram estabilidade para suas vidas; Confundindo a lei da vida com a lei do movimento. Sim; porque vida é crescimento, e estabilidade é inércia, quando aplicada na vida, seja saúde física ,emocional ou financeira, significa antecâmera da morte.
A depressão acontece na ilusão da estabilidade, quando confundida com Fluxo. Fluxo é crescimento contínuo em unidade com o todo, isento de resistência e competição. Estabilidade é inércia ou seja resistir ao movimento contínuo de expansão universal que chamamos vida.
Vejam como fui burlado
Em crianças acreditamos nos pais, professores e noutras autoridades. Encontramo-nos em estado puro, onde sonhos e desejos brotam em cada movimento.
Na verdade recordo perfeitamente como fosse hoje, ainda criança pouco depois de ter terminado o ensino básico e ter de escolher na altura entre uma escola técnica ou liceu, um professor falar que, ou se estudava arduamente sacrificando-se para tirar um Curso Superior para depois ter uma vida estável, ou se imigrava para França ou Alemanha na altura, trabalhando em condições sobre-humanas durante uma década para depois poder viver uma vida estável.
Na verdade meio século depois olho para trás, e deparo que todos os que optaram por qualquer das escolhas, sugeridas pelo professor foram enganados. O Mundo Mudou, e as verdades mudaram, e a única coisa que conseguiram com a estabilidade foi doença e sofrimento. Tanto físico, emocional, mental e financeiro. Calcorreando o corredor da frustração, numa marcha lenta e penosa, corpos destituídos de vida, lembrando o gado rumo ao matadouro.
Estabilidade, a hipnose que manobra e manipula as legiões de cadáveres que mantém o sistema a funcionar.
Até quando?
António Fernandes
antonio@solucaoperfeita.com
by gestress | Abr 1, 2014 | Visões e Conceitos
O meu sonho!
Eu sonho com um mundo onde todos nos tratamos com respeito. Em que a definição de família é vista de uma forma expandida, e não se limita aos relacionamentos de sangue.
Uma família, composta por todos com quem estabelecemos um acordo antes de virmos a este mundo, simplesmente com o propósito de aprender a lição e de nos ajudarmos mutuamente na evolução coletiva.
Ter consciência, que nada é o que parece, e que o membro da família que nos fornece reveses e desafios, fortalece o nosso carácter, tornando-nos mais fortes e independentes.
E obter consciência da importância das graças que eles nos proporcionam, em vez de os vermos como o inimigo, esquecendo que a dependência é criada por quem nos protege.
Com a plena consciência da importância vital que o negativo e o positivo desempenham no fluxo criador e na constante evolução do Universo; o julgamento acaba.
Alcançamos um belo planeta habitado por uma família feliz, consciente da importância que Todos Somos Um.
Este é o meu sonho!
António Fernandes
by gestress | Mar 27, 2014 | Visões e Conceitos
O conceito espiritual do dinheiro
Muitos de nós desconhecemos que existe um conceito espiritual do dinheiro.
Durante muito tempo foi-nos dito, que o dinheiro e espiritualidade nada tinham em comum. A separação entre o espiritual e o material, levou a associação do dinheiro para adquirir bens materiais, pagar as contas e inclusivamnente associou-se a algo mau. Algo que nos mantém escravos… Ao sacrificio.
Para melhorar a nossa vida, em todos os aspectos, temos que eliminar todos os conceitos que temos, que adquirimos como certos e verdadeiros desde a nossa infância. Se foram adquiridos, e não nasceram como se de um membro ou orgão se tratasse, também podem ser removidos, e é essa a finalidade deste treino.
Como fazer isso?
Bem, sem duvida que esse é um trabalho interior que requer disciplina, até porque temos de trabalhar a nossa mente para que esta se foque naquilo que queremos.
Deepak Chopra disse numa entrevista que- “Eu cheguei aos Estados Unidos, vindo da Índia, com 22 anos e US$ 8. Tenho 61 anos agora [2008] e, obviamente, conquistei uma boa quantia em dinheiro. Mas as pessoas superestimam a minha riqueza.” E continua: “Eu não a acumulei no sentido tradicional. Mas me considero extremamente rico porque isso é um estado de consciência. Se tiver bilhões de dólares mas se estiver sempre a pensar em dinheiro, não é um homem rico.”
O que importa aqui, no entanto, não é a riqueza da conta bancária, mas aquela que alcança quando encara os problemas da vida com serenidade – e, logicamente, consegue resolvê-los. Mais uma vez, Deepak Chopra tem o que ensinar, baseando-se na sua própria trajetória. “Na minha vida, nada dá errado. Quando as coisas parecem não atender às minhas expectativas, eu as deixo ir, como acho que elas devem ser. É uma questão de não ter apego a qualquer resultado fixo.”
Este é também um conceito que temos de tarbalhar, mas não será hoje, falaremos do apego num outro artigo.
Osho, também diz que “não é contra o dinheiro”, ele diz que é “contra a obsessão pelo dinheiro. Ser contra o dinheiro é estupido. O dinheiro é um belo meio de troca. (…) O dinheiro fez um trabalho tremendo; nós temos de o apreciar. Daí que eu não esteja contra o dinheiro, mas estou contra a obessão pelo dinheiro e as pessoas não fazem essa distinção. Não há necessidade de renunciar ao dinheiro. O dinheiro tem de ser criado, a riqueza tem de ser criada. (…) Renuncie à obsessão do dinheiro.”
Quem nos mantém escravos, e cultiva diariamente o culto do sacrificio para ter dinheiro, somos nós mesmos e a sociedade onde estamos inseridos.
Porque cada um de nós se levanta sob o sacrificio de ter de ir trabalhar para ganhar dinheiro… Pobres…
Cada um de nós tem, quando se levanta um maravilhoso dia para viver, para dusfrutar da vida. Se o que faz não lhe agarda, mude. Se acha que não pode mudar o emprego, mude a sua postura em relação ao que faz. Faça tudo com boa vontade e boa intenção.
O que isto vai mudar?
Vai mudar o sentimento de como ganha o seu dinheiro, Desta forma ele já não será fruto de sacrificio, mas sim fruto de amor. E vai ver em pouco tempo mudanças enormes na sua vida.
Vou partilhar consigo a minha experiencia.
Quando iniciei o meu treino pessoal, um dos objectivos iniciais era ser promovida.
A primeira sugestão que me foi dada pelo meu treinador ( o António), foi que pedisse à minha chefe que me dissesse o que é que eu podia fazer para que ela fosse promovida, e consecutivamente, eu também. Na altura aquilo fez-me confusão, hoje entendo que só posso receber aquilo que dou.
Acontece que a minha chefe não queria sair da zona de conforto, e a unica coisa que ela fez, foi exigir de mim mais responsabilidade do que competia o meu cargo. Resultado:
Um ano depois de ter seguido a sugestão, estou aqui, sentada a escrever sobre a minha experiencia, no conforto da minha casa, sem nenhum chefe para me pressionar, a fazer aquilo que gosto. E a ajudar outros como eu, que querem mais da vida do que um simples emprego, ou um ordenado para pagar as contas no final do mês.
É claro que a orientação do treinador António foi vital.
Repare que tudo o que é relatado aqui, faz parte do treino de “MUDAR DE VIDA EM 5 SEMANAS”.
Isabel Pato