Alguém disse, com bastante propriedade, que antes de procurarmos uma solução adequada, precisamos de definir o problema com clareza.
A questão é saber porque é que a maioria das pessoas tem tantas dificuldades com a autoaceitação. Acredito que a resposta está no factode que todos nós temos algum complexo de inferioridade.
Aqueles que parece não terem tal complexo é porque são dissimulados.
Chegamos a este mundo fazendo perguntas para as quais não temos respostas. A mais óbvia delas é “Quem sou eu?”. Do nascimento até aoscinco anos de idade, recebemos muitas mensagens negativas todos os dias. “Desce daí”, “Não, ainda és muito pequeno”. “Dá-me cá isso! Podesmagoar-te!”. “Ah, lá armaste confusão mais umavez. “Quieto, por favor! Tive um dia difícil,” “Um amigo meu conta que até aos oito anos pensava que o seu nome era “Fred-Não-Não”.
Sem dúvida que essa primeira impressão de inadequação permanece em nós.
É também verdade que os obstáculos à autoaceitação são tão únicos em cada um de nós como as nossas histórias pessoais. As causas e razões pelas quais não gosto de ser eu mesmo, são um pouco diferentes das causas e razões pelas quais alguém não gosta de ser quem é.
Para definir o problema com mais clareza, vamos começar com cinco categorias gerais.
O que é mais difícil aceitar em você mesmo? O que é mais fácil?
Avalie o leitor as categorias, ordenando-as de acordo com as suas dificuldades. Ordene-as do obstáculo mais sério até para o menos sério.
o meu corpo
a minha mente
o os meus erros
os meus sentimentos ou emoções
a minha personalidade
Continua…
Do livro: Felicidade: Um trabalho interior – de Jonh Powell
Postado por Isabel Pato