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A felicidade anunciada!

A Felicidade anunciada

Mesmo com toda esta desilusão que experimentamos buscando coisas fora de nós, nunca olhamos para dentro na tentativa de encontrar aquilo de que andamos à procura. Talvez Dag Hammarskjold esteja certo quando diz que somos muito capazes de explorar o espaço exterior, mas muito incapazes de explorar o espaço interior.

Talvez tenhamos sido levados para o caminho errado pela onda de propaganda que nos rodeia. Garantem alguns que seremos felizes se usarmos este ou aquele produto.                   Vamos ter uma boa aparência, um perfume agradável, um bom desempenho.              Vamos seguir confiantes, felizes, descontraídos, pelos caminhos da vida.

Estas mensagens publicitárias querem fazer-nos acreditar que a felicidade é simplesmente a multiplicação de prazeres. Assim, fazemos dívidas e consumimos todos os artigos que possam trazer a felicidade, mas continuamos «a levar uma vida de silencioso desespero».

Não conseguimos alcançar a felicidade prometida pela propaganda.

Há a história de uma moça que vendia perfumes numa loja. No balcão havia um grande cartaz: «ESTE PERFUME DÁ-LHE A GARANTIA DE ARRANJAR UM HOMEM!” Uma velha solteirona aproximou-se do balcão e delicadamente perguntou a vendedora «Este perfume dá mesmo a garantia de se arranjar um homem?”. Respondeu a vendedora: “Se fosse realmente garantido, acha que eu estaria aqui de pé, atrás deste balcão oito por dia, a vender perfume?”

 Será que o problema é querermos «dar um passo maior que as pernas» em matéria de felicidade?

 

“Um passo maior que a perna”

Será apenas um caso de expectativas irreais?

Não creio que a questão seja assim tão simples.

Acredito que andamos em busca da felicidade nos lugares errados. Pomos a nossa esperança em coisas e pessoas que simplesmente não podem realizá-la. Para me lembrar disto pus no espelho do quarto o seguinte letreiro: “Eis a pessoa responsável pela tua felicidade”. Cada da acredito mais nesta afirmação.

Fonte: Retirado do livro- “Felicidade: um trabalho interior” de Jonh Powell, sj

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