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Aceito eu a minha mente?

 

Em quase todas as situações na escola e no trabalho, se dá ênfase a inteligência. Nas nossas relações pessoais, enfrentamos com frequência uma competição intelectual com as pessoas. 

Muitos carregam lembranças dolorosas de situações sociais ou dos tempos de escola, em que se sentiramembaraçados ou ridicularizados; lembranças de terem sido criticados por alguma pergunta,comentário, ou comportamento.

Daí devermos perguntar-nos se nos sentimos confortáveis com a quantidade ou qualidade da inteligência com que fomos dotados.

 Tenho a tendência de me comparar com os outros neste aspeto?
Fico intimidado perante pessoas que parecem ter o raciocínio mais rápido ou estarem mais bem informadas do que eu?
 A minha autoestima e, como consequência, a minha felicidade, podem ser seriamente afetadas por estas perguntas e respostas.

Aceito eu os meus erros?

 A condição humana é de fraqueza. Todos nos cometemos erros, e é por isso que existem borrachas.

Deus equipou os animais e os pássaros com instintos infalíveis, mas os seres humanos têm de aprender a maioria das coisas por tentativas e erros. 

Um velho sábio disse certa vez.

“Tenta aprender com os erros dos outros, para não teres que os repetir todos”. 

Quem não comete erros, também não faz descobertas. Na verdade, o único erro verdadeiro é aquele com o qual nada se aprende. Os erros são experiências de aprendizagem.

Portanto bem-vindo sejas ao grupo dos que erram!

Como a maioria das virtudes, o espírito de compreensão e tolerância começa em casa. Por alguma razão só quando chegamos ao desespero é que aprendemos a compreensão e a empatia.

Precisamos de chegar ao fundo do poço para começarmos a subida.

Portanto, devo perguntar-me: 

Onde estou eu?
Consigo aceitar os meus erros passados?
Já superei os meus sentimentos de vergonha diante de falhas e remorsos?
Sinto-me em paz ao dizer,honestamente, «esta é a pessoa que eu era no passado, o meu antigo eu. Não é a pessoa que eu sou agora, o novo eu»?

Nem sempre percebemos tudo o que aprendemos com os nossos erros passados e como superamos a nossa imaturidade.

Nem sempre percebemos tudo quanto o nosso velho eu ensina ao novo.

O perigo, aqui, está em eu me identificar com o lado sombrio da minha pessoa e com os erros do passado. Está em pensar em mim como eu era antigamente. E como alguém que foi gordo na infância, e se tornou num adulto esbelto.

 A questão é como me vejo agora – gordo ou magro?

Está claro que o crescimento requer mudança, e mudança significa ficar livre de tudo o que me aprisiona. E difícil ou fácil, para si, leitor?

Lembre-se que temos de começar com honestidade total ou nunca saberemos a verdade. E sem verdade não há crescimento nem alegria.

 

Do livro: “Felicidade: um trabalho interior” de Jonh Powel

Postado por Isabel Pato

 

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